O ativista de todas as causas está motivado por uma força que podemos chamar de ideal, objetivo de ajudar, bondade, inquietação diante das coisas que não mudam em nossa sociedade e um grande número de sentimentos que o levam a agir. É comum uma pessoa se ligar a diversos movimentos ou dedicar-se a um movimento integralmente. Quando entramos no mundo do voluntariado, muitas coisas mudam na mente das pessoas, especialmente se tal pessoa já tem um histórico de leituras, é bem informada, tem boa vontade etc.
A causa animal está cada vez mais atraindo novos membros, mas será que as pessoas que estão declarando-se ativistas são realmente o que dizem? Percebo um grande número de pessoas mal informadas, carregando preconceitos de outras origens, mas afirmando que é ativista. Mas o que é preciso para ser ativista?
O ativista antes de tudo, deve se desarmar de velhos preconceitos, e para tanto é necessário leituras sérias, não apenas leituras rápidas, aquelas em que se passam os olhos pelo título e por algum trecho do assunto.
É interessante falar menos e agir mais. Não é produtivo entrar em conflitos em comunidades, sites, artigos. Essas pessoas que escrevem furiosamente e se dizem ativistas, na sua maior parte são ativistas do teclado. Algumas pessoas se revelam totalmente, quando mal leram um texto mas opinam raivosamente sobre o que não entenderam. É importante para o ativista ler e saber interpretar. Mesmo que todos saibam escrever, muitos tenham curso superior, etc, o que mais fica evidente é a falta de interpretação na leitura e entendimento do que se quer comunicar.
Quando o ativista está agarrado a preconceitos – eu sei que todo preconceituoso jamais se considera como tal, mas vai a tentativa – ele turva sua visão para coisas elementares e segue sempre agindo de uma forma prejudicial à causa e aos animais. As pessoas fora da causa não são monstros, são pessoas que apenas estão desinformadas, condicionadas por comportamentos de ‘manada’ e principalmente à educação familiar e machista da sociedade. É preciso saber informar com respeito à essas pessoas, para que elas sejam agentes da informação e mudem suas vidas se assim desejarem.
O voluntário na causa pelos animais pode e deve interagir com outras áreas do voluntariado se puder e tiver tempo para isso. É natural e lógico que ajudando outras pessoas, estaremos indiretamente tornando o mundo melhor e para ajudar os animais é interessante que o mundo se torne melhor.
Não se perde muito tempo doando livros, participando socialmente e politicamente da sociedade e se informando sobre a realidade social. A educação deve sempre ser nosso guia para que assim possamos ter ferramentas para ajudar os animais.
Não se perde muito tempo doando livros, participando socialmente e politicamente da sociedade e se informando sobre a realidade social. A educação deve sempre ser nosso guia para que assim possamos ter ferramentas para ajudar os animais.
Nós, ativistas, temos o privilégio de estarmos ao par de muitas informações pouco conhecidas do restante das pessoas comuns. Cabe a nós o aperfeiçoamento constante, o compartilhar verdadeiro e educação no trato com os demais.
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